A atual situação de emergência no Rio de Janeiro devido às intensas chuvas pode levar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a antecipar pagamentos para beneficiários afetados, caso os municípios decretem estado de calamidade. O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, destacou à CNN que essa medida foi adotada no ano passado em cidades do Rio Grande do Sul, atingidas por chuvas intensas.
Apesar da prontidão do INSS para agir, o Rio de Janeiro permanece em estado de emergência, o que impossibilita, por enquanto, o adiantamento dos valores.
Segundo Stefanutto, o INSS realiza essa antecipação quase automaticamente quando é decretado estado de calamidade. O benefício extra é descontado em 36 parcelas sem juros do pagamento mensal, proporcionando um alívio financeiro aos beneficiários em momentos difíceis.
O presidente reforçou que, se o INSS liberar o pagamento extra, nenhum segurado é obrigado a sacar o benefício. A opção de aceitar ou recusar permanece, e aqueles que optarem pelo adiantamento terão um salário extra, descontado em 36 parcelas sem juros.
Em relação à situação atual, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência no Rio de Janeiro, permitindo uma agilização na ajuda e liberação de recursos federais. Além disso, foi anunciado um auxílio de R$ 800,00 por pessoa desabrigada, conhecido como "auxílio desabrigado". Inicialmente, esse benefício será liberado apenas para a capital fluminense, mas espera-se que outros municípios do estado decretem estado de emergência para acessar esses auxílios.