Devido à reforma trabalhista, muitas pessoas cogitam não contribuir para a Previdência social e optam por uma aposentadoria privada.
Vamos analisar as principais diferenças de cada uma para que você escolha qual é a melhor para o seu caso.
A principal diferença entre as duas é que contribuir para o INSS não garante apenas a aposentadoria, mas também auxílio-doença, salário-maternidade e outros. Esses benefícios em casos em que a pessoa se afasta do trabalho, seja por casos como maternidade ou por infortúnios, como doença, acidente ou até mesmo morte, é algo que deve se levar em conta para escolher a melhor opção.
É importante se atentar também para as taxas administrativas das previdências privadas. Ela é uma opção adequada para quem não quer contribuir para o INSS e não tem experiência com investimentos, mas tais taxas podem diminuir significamente o rendimento ao longo dos tempos.
Uma possibilidade é contribuir com a taxa mínima de R$50 para o INSS, e direcionar um outro valor para a previdência privada ou para outro investimento. Apesar das recentes mudanças, o INSS é um ponto muito importante para administração do governo e dificilmente chegará ao ponto de quebrar. Além disso, ele garante os benefícios anteriormente citados.
Essa opção pode ser válida para casos, por exemplo, em que o trabalhador sofre um acidente. Ele receberá pelo INSS o auxílio-acidente, o que não acontece pela Previdência Privada ou outros investimentos, mas pode continuar contribuindo em outros meios para se aposentar, se assim preferir, e garantir um valor maior de aposentadoria. O teto de aposentadoria pelo INSS é de R$ 5.645,80.
Existem diversos investimentos em que é possível guardar seu dinheiro, para rendimento e segurança futura. Cada um tem suas vantagens e adequações, por isso é importante analisar bem cada um. É aconselhável ter ajuda profissional para ver qual investimento é ideal para sua situação.